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ALERTA: Maré negra ameaça grande barreira de coral Abril 15, 2010

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Maré negra ameaça  grande barreira de coral
In DN, por FILIPA AMBRÓSIO DE SOUSA                             05 Abril 2010
“Petroleiro chinês encalhou num banco de areia junto à ilha de Kepel, Austrália. Está a derramar crude e ameaça um dos mais frágeis ecossistemas do mundo.

À hora de fecho desta edição, um barco da polícia permanecia junto ao navio para proceder à sua eventual evacuação. E o mar tinha sido pulverizado com um componente químico para estancar o derrame.

A Grande Barreira de Coral é o maior recife de coral do mundo, com uma extensão de cerca de 2.300 quilómetros, situada junto à costa nordeste do estado australiano de Queensland, sendo composta por cerca de 2.900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral.

A primeira maré negra de grandes dimensões foi provocada pelo naufrágio do petroleiro Torrey Canyon, no Canal da Mancha, em 1967. Na altura foram derramadas mais de 100 mil toneladas de crude que afectaram cerca de 180 km de praia.

Outra maré negra histórica foi provocada pelo naufrágio do petroleiro Almoco Cadiz, em Março de 1978, que libertou mais de 230 mil toneladas de  petróleo, contaminando 320 km de praias.

O maior desastre com petroleiros na história dos EUA foi o derrame de 40 mil toneladas de crude pelo petroleiro Exxon Valdez que encalhou num recife em Prince William Sound, Alasca, na noite de 24 de Março de 1989. Mais recentemente, Portugal e a Galiza, Golfo do México e ainda o Alasca  foram afectados.

O impacto destas  marés negras  nos ecossistemas é enorme. A  película formada na superfície da água impede a entrada da luz, que reduz a taxa de fotossíntese das plantas o que diminui a quantidade de oxigénio dissolvido na água provocando asfixia dos peixes e a proliferação de bactérias.”

 

Não é novidade para ninguém que este desastre tem um grande impacto na flora e fauna marinha, incluindo desaparecimento de espécies de coral, ameaçadas de extinção, como aves migratórias cuja rota passa pela barreira de coral. Um desequilíbrio desta magnitude nos ecossistemas da barreira de coral vai de certo provocar danos, tanto directamente aos animais como à população que deles se alimenta. (NÓS!).


É inacreditável que estes fenómenos continuem a acontecer, e que os países responsáveis não tomem medidas preventivas e de correcção…

ST, IP, JF

 

Para acompanharem o caso ver também:

http://noticias.pt.msn.com/Ambiente/article.aspx?cp-documentid=152985208